segunda-feira, 18 de abril de 2011

Desapego involuntário







Não sou boa guardadora das coisas da vida.
O que sinto e penso criam asas.  Ainda não descobri gaiolas que possam aprisionar minhas palavras.Também não guardo mágoas e ressentimentos, é como roupa encardida, puída, que a gente cansa de usar. Me serviram durante um tempo, mas, muito tempo é tempo demais.

E a gente joga a preguiça fora, arruma a casa para receber a visita da serenidade, dá uma faxina na alma.Não porque somos bonzinhos e evoluidos, mas porque somos persistentes, sobreviventes, desapegados de tranqueira que ocupam espaço inutilmente.

Renata Fagundes






18 comentários:

  1. Rê, tenho me apegado a sentires e quereres que já deveriam ir-se...o espaço é necessário, mas gosto das gavetas e dos baús. Desde que as lembranças que saiam de lá tenham em suas cicatrizes, a cura.
    Bjin

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  2. Porque não vale a pena se desgastar com coisas ruins, tristes... Um dia a gente precisa ajeitar a casa, se ajeitar e deixar entrar coisas boas,


    Bj

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  3. oi Rê,
    boa tarde, linda...

    como é gostoso tirarmos da frente o que não nos serve mais...
    a vida fica de cara limpa,
    gostosa e fresquinha,
    esperando e vagando espaços para as boas novas...

    beijinhos e
    linda segunda

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  4. Oieeee estreladinha...

    E como é bom jogar fora as tranqueiras né?!
    To aprendendo...yupiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!! rs
    Bjs meus !

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  5. Rê, vc escreve tão bem menina! Parabens. Amei o texto. beijinhos!

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  6. Sua linda!
    Tanta saudade de ti!!!!
    Eu tb pratiquei o desapego, me desapeguei de tanta coisa inutil... me dei um tempo. To curtindo mais o meu "mundo real". As vezes faz um bem danado a gente se permitir extravasar esses sentimentos né amiga.

    Um bj cheio de carinho e saudade. Sempre que posso to por aqui... te largo nunca nao menina das palavras risonhas.

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  7. Lindo, minha amiga!
    Realmente, estava precisando ler isso. Sabe, quando você está cansada de ver algo acontecendo e, ainda assim, insiste em fazê-lo acontecer. Agora, percebo que a tal coisa não acontece porque eu quero, mas porque eu não a quero renunciar. Sei lá, de repente é melhor jogar o que for velho lá fora e deixar presente só o que for novo e realmente nosso. Fica tudo inteirinho aqui dentro!

    beeeijos e boa semana, Rêh. Fica com Deus e tenha um bom feriadão :D

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  8. Querida Rê.. preciso aprender a ser assim... lindo post... e real!
    Brigadim, eu aceito o "pãozim" de queijo e o "cafezim"... já posso até sentir o cheirinho boooomm!! rsrsrsrs!
    bjos floridos

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  9. É bem assim que estou me sentindo..
    Bem assim !

    Lêr você Rê é impulsionar a vida...

    Um beijo pra vc
    e saudade enorme !

    ps: pra que ficar em casa, se ta de férias?
    Curte bastante afinal cê tava precisada uai ! rsrs

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  10. Olá.

    Um belo texto... ele inspira reflexões.

    Boa tarde.

    ;D

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  11. O desapego é algo q realmente faz evoluir.
    E devagar chegamos lá.

    bjo, menina linda!
    =)

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  12. Renata,
    Acho que me identifico um pouco com essa forma de estar. No fundo, o essencial nunca é esquecido.

    Beijo :)

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  13. Porque o amanhã é belo.
    E as coisas passadas...?
    Bem, são coisas passadas.

    Afagos :*

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  14. Eu também não guardo. Só guardo o amor delas.

    Beijos e borboletas

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  15. infelizmente eu guardo algumas mágoas, sei que não me faz bem, até tento, mais [e uma luta constante.
    Beijuss e boa semana

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  16. No fundo isso é bom, né Re?
    Apego é ruim, faz a gente sofrer.

    Seus posts sempre lindos, amiga!

    Bjks

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  17. Se nunca jogarmos fora o velho (problema, mágoa, preconceito, não-querer, não-poder, sem-tempo, talvez, quem-sabe) o novo não encontrará onde se encaixar e ficar.

    Beijo corrido mô, tô na faxina diária ;)

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  18. Bem verdade, e essencial tambem.
    O que é velho perde interesse, e repagiana a vida nos leva adiante.
    Beijos

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