terça-feira, 24 de abril de 2012

Dona moça








...percebeu o cabelo dançar na frente dos olhos, como se quisesse chamar sua atenção dizendo:

Acorda dona moça, a vida passa lá fora e você fica aí olhando pra dentro, fechada no nada. Flores precisam ser coloridas, sorrisos precisam ser enfeitados, estrelas estão amontoadas num canto esperando para iluminar os beirais das janelas. Hoje, uma borboleta comentou que você esqueceu sua aquarela na esquina da praça e crianças travessas andaram brincando de pintar vidraças, achando que eram cores sem dono, sem casa. O que foi que você perdeu, que de tão distante seus olhos não veem mais nada? O que encontrou pelo caminho que a fez descolorir e cansar de sorrir? Quero pintar um coração vermelho em sua boca, para que você se recorde de falar de amor, quero vaga lumes fazendo morada nas suas pestanas para iluminar seu olhar de flor. Vem dona moça, o tempo é agora, a vida é lá fora e tudo fica sem graça sem sua risada gostosa, sem sua mistura de cor.







Trecho do texto Poema Daltônico
de Renata Fagundes












20 comentários:

  1. Renata Fagundes, a moça que sai por aí colorindo palavras!!

    Big beijo!!

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  2. Lind'emais Uai! Super beijocas minha queridaaa oia tu aqui denovooo!!!

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  3. Rê que lindo esse seu jeito de escrever irmã de alma.
    E tens toda razão... enquanto olhamos só para os nossos problemas e nossos interesses perdemos uma vida cheia de cor e possibilidades.

    Maravilhoso ... me serviu muito ^^
    beijos no coração amora ****

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  4. Lindo... parece até que escrevestes para mim... muito belo... gostaria de ler o texto todo!!!
    Beijos floridos

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  5. Ai, que perfeito, minha Rê. Me senti a dona Moça! Beijocas...

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  6. E fica acordada, senão o cinza toma conta!

    Beijo

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  7. Q venham então os vaga lumes.
    Minhas pestanas anseiam.

    bjo Rê!
    =)

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  8. que trecho lindo, estou precisando ficar acordada, me esquecendo que tem uma vida lá fora toda cheia de cor, e olhando apenas para meus problemas.

    precisando desse despertar, incrível como parece que sempre tem um pouquinho de cada leitor nos seus textos, muito bom te ler.

    bjss!!

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  9. Que liiindo! Tão doce e delicado.
    Havia tempos não vinha aqui colher estrelas.
    Saudade daqui, dessa doçura traduzida em palavras.
    Beijos ;*

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  10. oiie ameei seu blog
    estou seguindo me segue tbm?

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  11. Que delicadeza. Colorir a vida de amor bj

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  12. A ressurreição deu sorriso nasceu com o dia
    Ah este inverno que abraça a primavera
    Este céu que arroxa meu peito
    Estas negras pedras plantadas na terra

    O curso do meu errante espirito
    Levou-me ao infinito e ao incomensurável
    Este orvalho das pequenas coisas
    Recorta meu corpo a golpe de cisel

    Ocultei meus sonhos numa porta da eternidade
    Porque o desespero é voo baixo e sinuoso
    Vi ontem dois amantes jurarem uma partilha de vida
    Vi olhos que irradiam luz em gesto assombroso

    Um imenso abraço

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  13. Sempre um encanto passar aqui, sempre!
    Que doçura e encanto a forma como você escreve.
    Tenha um ótimo feriado!

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  14. Nossa Renata q indo!! onde encontro o poema inteiro?????
    lindo!!!lindo!!!lindo!!!
    Héllen

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  15. Preciso dizer que achei lindo-lindo? É tão doce... bem que só podia vir de você mesmo, dona moça =)


    meu beijo

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  16. Lindo! É maravilhoso, incrível sua forma linda de escrever. Dá pra sentir que veio direto da alma, do coração! Lindo lindo lindo mesmo Renata. Parabéns.

    Beijos, Gabi.

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  17. Maravilhosos os seus textos, lindo o seu blog. Parabéns! Com sua permissão, passo a incluí-la no meu blog www.ouricoelegante.blogspot.com no marcador 'O fino da língua - escritores brasileiros'.
    Abraço

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