sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Meus melados








Depois de um mês em Minas, minha irmã volta para o Rio de Janeiro com as crianças. A rotina toma sua forma habitual, casa limpa, organizada, exceto a gelatina de limão na geladeira, o pote de nutela com três colheres, uma digital de pirulito na parede, alguns papeis de bala escondidos atrás do sofá, uma meia esquecida na máquina de lavar.

Sinais, pegadas, pra eu não me perder no caminho, pro meu coração não os perder de vista na correria dos dias.

Minha irmã sempre foi minha parceira, minha melhor amiga e os filhos dela nasceram com uma espécie de grude só nosso, como o nosso nos tempos em que morávamos juntas, não sai, não diminui, não se perde. Coisa que não se explica, se sente, se deixa colar.

Eu, exagerada assumida, exagero no amor, no colo, nos mimos, nas brincadeiras, afinal, eles são meus fabricantes de sorrisos.
Hoje o silêncio impera, a casa está com tudo no lugar, mas as lágrimas continuam bagunçadas, desavisadas.
Eu sei que eles apenas voltaram para casa. E eu? O que faço com minha casa vazia e um coração cheio de saudade?



Renata Fagundes













16 comentários:

  1. Coisa mais linda!
    Simples assim.
    é amor.
    Umas coisinhas gortosas dessas aí só pode dár nisso "saudade" desmedida. excesso de exagero ..
    Um beiJO amig'amada ..

    ResponderExcluir
  2. Amiga, a saudade realmente nos deixa um burcao vazio no coracao... eu sei bem o que é isso! Quando vou a Fortaleza visitar meus pais e regresso é sempre doloroso.
    Obrigada pela forca de sempre! E continuaremos sempre juntas!
    O importante é ter por perto quem realmente interessa e vale a pena! :)

    Abraco bem apertado, daqueles que sente o coracao! Final de semana MARAVILHOSO!

    ResponderExcluir
  3. 'afinal, eles são meus fabricantes de sorrisos.'
    Quee meigoo
    *_*

    ResponderExcluir
  4. Imagina essa menina maior correndo mais que os dois hihi

    Para ter muito amor tem que aguentar o grude ;)

    Beijos Tia TATA amuuuuuuuuuuu

    ResponderExcluir
  5. Adoro casa cheia, com todo aquele povo. É tão bom, tão aconchegante.

    Beijinhos

    ResponderExcluir
  6. Tem um docinho para você no meu blog.

    Beijinhos

    ResponderExcluir
  7. Coisa linda!

    Também sinto falta quando a minha pikena(minha sobrinha Raíssa) também não está aqui, pra me fazer sorrir...

    BjO

    ResponderExcluir
  8. Essas são nossas reais fortunas.

    Lindo post!


    Beijos pra Ti

    ResponderExcluir
  9. Re,

    Eu tbm me sinto assim: Desse jeitinho.
    Demoro dias pra me recompor.
    Vasculho a casa, ouço as gargalhadas.
    E dói. Mas é aquela dor bonita, de quem sabe fabricar sorrisos na gente, sempre.

    É...despedir dá febre.

    Um beijoooooooo minha linda!

    ResponderExcluir
  10. Cara, eu tenho uma quantidade gigante de sobrinhos, mas nenhum se chama Pedro. Me dá esse Pedro par amim? Todos são fofos, mas ele tem uma cara de levado que é demais. Fala aí com sua irmã, viu?

    Beijos, titia.

    ResponderExcluir
  11. Oie.. bem vinda ao meu blog *-*
    estou te seguindo, beeijos Ro

    ResponderExcluir
  12. - que criança é a alegria da casa ninguém pode negar.
    Sem eles o silêncio é quem domina o ambiente.

    beijos Rê ;*

    ResponderExcluir
  13. Oi Rê!

    Eu sei bem como se sente. Eu amo as minhas sobrinhas (5 e 2 aninhos). Adoro quando elas vêm aqui em casa. Tudo de bom. Me divirto muito com as duas figurinhas lindas. Dá vontade de não ficar longe nunca, elas fazem uma falta danada!

    Beijos

    Carla

    ResponderExcluir
  14. O coração tá apertado, né?

    Um beijo, Rê!

    ResponderExcluir
  15. Que texto mais cheio de carinho e encanto doce. Adorei os detalhes. A meia esquecida, as digitais de pirulito, os papeis de bala, as três colheres... Eu também tenhos os meus melados que são os meus tesouros, meus queridos, meus anjinhos suados. Adoro esse blog! Tem muito de quem o escrevem, mas tem mais ainda de quem o lê. Beijo Rê!

    ResponderExcluir

Quero espremer suas idéias

Deixe seu sumo

Bjo da Rê