quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Meu Cantim


 


Depois que o mundo globalizou, que  a modernidade se instalou as pessoas se distanciaram.

Aqui no "meu cantim", todo mundo se conhece, se comprimenta, sorri uns para os outros, amigos de infância, vizinhos de infância, amor de infância.

Aqui a gente pega fruta no pé, sente cheiro de terra molhada, se lambuza comendo doce de compota e "estrepa" o pé andando descalço.

Aqui no meu cantim, adulto e crinaça é tudo igual, a gente corre, brinca, sem se preocupar com quem está olhando, ou "quem" está olhando...um ladrão? Um maluco? Um estuprador?

Aqui o tempo passa devagar, as pessoas correm menos, falam menos, gritam menos e sorriem mais...nosso dialeto único cheio de: uai, trem, causo de que, danado de bão, agrada um tanto mais um tanto, que quem escuta se encanta.

"E óia que quem vem pra cá num larga mão de voltar"

Meu cantim tem aromas, tem feitiço, tem grude, tem café e pão de queijo, broa de fubá e um céu de cair o queixo.
Por isso que nada me tira desse meu "cantim mineiro".



Renata Fagundes



2 comentários:

  1. Não se iludam com esse jeitinho brejeiro
    Essa muié é virada no cão...hehe

    "umas vezes nossa amiga, outras nossa perdição
    o poder que nos levanta a força que nos faz cair.."

    Beijo no nariz sua mandona

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  2. Seu "loko" psicopata, demente, arruinou meu nariz [de palhaço]era o único q eu tinha..rs
    Eu mandona? To bege O.o

    são vcs q me deixam virada no cão..cambada de doido.. [ vc não vale nada mas eu gosto de vc Dan]

    Bjoooo e fique perto

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