Falamos em seguir adiante, não desistir, não se deixar abater, não retroceder.
E quanto a parar e respirar? Reavaliar os caminhos, para reconhecer os adversários, para olhar mais demorado, para sentir o momento, antes de agir. Procurar a bússola do coração pra encontrar direção. Afinal, a estrada não termina em nós, ainda existe muito caminho a ser descoberto.
Nessa insistência em não desistir, deixamos de valorizar o que realmente importa, deixamos de enxergar com os olhos da alma, nos descuidamos da gentileza, para não perdermos tempo. Aprendemos a pontuar o final ignorando as reticências da caminhada . Na correria do imediato, atropelamos nossa sensibilidade e nosso sentir fica um tanto desalinhado. As vezes, precisamos só de um momento, um suspiro, um gole de sossego. As vezes, o cuidado é mais demorado, mais delicado.
Nessa insistência em não desistir, deixamos de valorizar o que realmente importa, deixamos de enxergar com os olhos da alma, nos descuidamos da gentileza, para não perdermos tempo. Aprendemos a pontuar o final ignorando as reticências da caminhada . Na correria do imediato, atropelamos nossa sensibilidade e nosso sentir fica um tanto desalinhado. As vezes, precisamos só de um momento, um suspiro, um gole de sossego. As vezes, o cuidado é mais demorado, mais delicado.
É difícil aprender a puxar o freio de mão dos nossos dias acelerados, mas em certos momentos é uma questão de "se priorizar" em meio as prioridades. Se presentear com um "presente" menos apressado, com um agora mais bonito. Parar não é paralisar. É encontrar o atalho que nos leva de encontro a paz.
Renata Fagundes